Gumball tira sarro de sua cópia chinesa em episódio incrível

Se você não acompanha O Incrível Mundo de Gumball, então está perdendo uma das animações mais inteligentes e divertidas da atualidade. Utilizando diversos estilos de animação para contar histórias incríveis, o show fez tanto sucesso que, em 2015, um estúdio chinês criou um desenho animado fortemente baseado em Gumball mas privado de qualquer referência oficial (vulgo pirata, falseta, china, paralelo) chamado Miracle Star.

A existência dessa copia nem impressiona tanto, já que sabemos que até a Hora da Aventura ganhou um irmão oriental não-autorizado na mesma época. A questão é que, provando ser mais perspicaz que qualquer animação noventista que os velhos babam ovo sem nem lembrar do que se tratava, O Incrível Mundo de Gumball viu em seu paralelo uma ótima chance de fazer uma piada memorável.

Vamos primeiro a um exemplo clássico em que Gumball desafia a autoridade de sua mãe, que por sua vez, agride a porta para não agredir o filho querido (quem nunca passou por isso, né?)

Pois bem, veja esse outro trecho presente no primeiro episódio de Miracle Star.

Entenderam a ideia? Então vamos pular para o 12º episódio da 5ª temporada, chamado de “Os Imitadores” (The Copycats) de Maio de 2017 (exibido no Brasil em Dezembro de 2017), onde a adorável família dos Wattersons cruza caminho com uma família inspirada em sua versão chinesa (cópia da cópia é o que?) em que o propósito deles era imita-los em tudo afim de ganhar dinheiro com monetização dos vídeos.

Como você pode imaginar, Gumball e sua turma ficam incomodados com a existência de uma tal família que o único propósito é serem iguais a todos eles. Aliás, todos não. Anais, a irmã mais nova não é representada em Miracle Star, e, por consequência, também não aparece na versão pirata da pirata do desenho.

Há algumas razões do porque de Miracle Star ter descartado a presença de uma terceira criança. Por exemplo, a China tem a conhecida política de apenas duas crianças por família. Sendo assim, o texto de DELETED sobre o rosto da pobre caçula pode significar uma referência a essa política, além da hostilidade que muitas vezes as filhas mulheres sofrem no país.

Quando a família de Gumball confronta suas cópias, além de mandarem eles embora, também os encorajam a criarem suas próprias identidades através de uma divertida canção.

Como tudo isso não dá certo e acontece em apenas metade do episódio, os Wattersons passam o tempo restante arriscando suas vidas em situações ridículas, esperando que seus clones façam o mesmo, mas que não consigam escapar do destino certo. Tudo culmina em um clímax onde a presença da terceira criança é crucial para a resolução do problema.

Mesmo que você não conheça tanto a série, acho que já lhe dei contexto suficiente para assistir esse episódio inteiro. Se curtir (e você vai), fique sabendo que no Netflix há 4 temporadas completas para sua apreciação.

Adaptado do Dorkly.

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